Eu fui sua Estrelinha
Que te guiou para sair da dor
Fui sua cama
Seu chão
Seu saco de dormir
Seu edredon
E eu achava que você era inteirinho meu
Fua Kit net
Sua Internet
Sua dificuldade
Seus medos e sonhos
E eu continuava achando que você era só meu
Fui sua trave
Seu tripe
Era por inteirinha sua
E eu já sabia que além de mim existia mais
Mas tudo bem
Continuei sendo sua
Sua fome de viver
Seu bem e mal me quer
Sua liberdade
Seu apego
E eu aqui penso
O que era pra ser seu, eu era?
Ou fui tudo isso
E um dia serei sua, somente sua?
Só o tempo dirá
Ou a dor acabará
E não ao contrário
2 comentários:
Posso dizer que você foi com certeza autora de um belo poema!
Gosto dessa coisa da entrega, mas é algo difícil, pois quando as pessoas te tem acham que são donos, como se a gente fosse uma roupa que se usa e depois põe para lavar e guarda, a entrega é legal quando vem das duas partes.
seu poema me lembra uma música:
"você me tem fácil de mais, mas não parece capaz de cuidar do que possui, você pediu e me propois que eu te deixasse em paz, me disse vai e eu não fui..."
Ai, Gois! Que comentário de homem!!! rs
A entrega, obrigatoriamente, surge das duas partes... Se fosse só de uma, ambos não teriam iniciado um relacionamento. Não existe essa coisa da roupa, nem da lata, nem outras metáforas... Somos pessoas! Lidamos com sentimentos! A pergunta é: "O que ela foi dele? Para ele?" A falta de reciprocidade dói muito... faz doer o coração. Às vezes é injusta!
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