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quarta-feira, setembro 17, 2008

Recordações...


Demorei pra escrever, quase um mês pra descrever como é ter 1/4 de vida.
Quando eu era novinha, lá na primeira serie, era a mais velha de todos, lembram-se quando tínhamos que ter 7 anos completos para entrar na 1 série? Pois bem, eu só tinha 8 na primeira série, por que faço aniversário depois do meio do ano.
Na segunda, quando conheci a Monique, ficamos juntas o ano inteiro, e no final do ano, a professora deixou uma mensagem: "Não esperem envelhecer para continuarem jovens, sejam jovens e não esperem envelhecer". Aquilo ficou pra sempre dentro de mim, e naquele momento eu quis ter 15 anos, pelo menos uma vez na vida.
Por que tive pressa? Cheguei-nos 15, queria ter 10 de novo. Responsabilidades, e amores impossíveis me deixavam mal, pois continuava me sentindo velha, perto de tanta gente nova.
Foi com 14/15 que me aproximei da Paty, ai éramos nós 3, o que somos da época do colégio, até hoje.
Toda adolescente que se preze tem sua festinha tradicional de 15 anos, eu não! Disseram a todos que seria surpresa, mas minha mãe perguntou quem convidar, ai não é surpresa ne? Toda debutante tem vestido? Menos eu,estava frio, eu de macacão e camiseta branca. Toda debutante dança valsa? Só fui dançar a minha com 16, na casa de uma amiga, com um amigo meu. E na festa da Aninha, como primavera dela (a mais velha, pois tinha 21) Toda debutante, quando faz quinze anos, tem música lenta ou tradicional? O meu teve Rock, e roqueiros na festa.
Eu era a CDF mais comportada e que nunca tinha tido namorado, até os 18 anos, e não tenho vergonha disso. Fui conhecer alguém que entendesse isso aos 19, o Tu, que estamos juntos até hoje,
Como gostaria de ter mudado algumas coisas da vida, ter sido menos careta, e ser mais F... o mundo, que fui pensar assim, meses antes de namorar o Tu.
Tinha vergonha de tudo, no meu ultimo ano do colegial, fui pro Estado, a vida inteira na Particular,
 nunca tive Preconceito contra colégio estadual, mas lá fiz amizades bacanas, que guardo mais, do que os Particulares o quais passei. Eu andava com a menina que era a entendida em sexo da sala, e pra nós era pedido conselho, e eu uma semi analfabeta no assunto (hehehe). Nenhuma das duas é mãe hoje, mas em compensação, a mais santinha da época, tem uma menininha, a Sarah, que ainda não a conheci.
Tinha vergonha de ser sincera, hoje eu falo na lata, goste ou não, é melhor assim.
O Gabriel, filho da Paty já tem mais de um ano, a Mo quer casar em 2010, e eu pensando na Pós e nem sabemos mais se quero ter um filho, mas feliz, pois sei que quem gosta de mim sabe o que eu sou, e nem por isso me gabo com isso.

Fotos: Mo e o Gabi, nós com a Paty no niver dela e Eu e a Nana no colegio do estado.

Um comentário:

Karl Marx o Gênio disse...

oi moi, e ai blz. que bom que o blog tah vivo, coitada da preta, ainda bem que ela tirou o abajur,rsrsrs
bejão