O amor dilacera a carne
Torna-se um arranhão
Um parto...
A dor do rompimento sanguíneo
A náusea, um vômito
Sentimento
Nem sempre é belo e tão pouco feio
Tem a dádiva de se manter corajoso
Coragem de não culpar o próximo
Mas, de culpar e mutilar as próprias entranhas
E se por obra do acaso
O veneno do remorso não pertence a ti
Ser generoso, maduro
E se o pesar e o gosto amargo da culpa recair sobre dois corações
Não revele suas dores para os olhos criminosos
Entretanto, os devende para os próprios olhos
Que o amor de outrora
Não fora ruim
Apenas imaturo
Como a flor que florecera e morrera antes do tempo
Nas paredes do seu jardim
Agradeço a Juju Guerra e aAnalina (Ju minha amiga paulista quase carioca, vou sentir sua falta) pela leitura na época, e agora numa versão modificada. obrigada.
5 comentários:
belo, forte e rancoroso.
muito bom!
Cicatrizando!!!
Como o fruto que apodrece na árvore.
Sentimentos, Helô! É assim mesmo... fico feliz que esteja quase recuperada! Abraços!
gostei do texto, muito musical, daria uma bela letra de música com certeza.
bjs
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