São Paulo, 17 de dezembro de 2013.
Prezado leitor,
Sei que este ano completei trinta anos, ou seja, três vezes 10 anos inteiros. Nunca imaginei
que teríamos uma conversa dessas novamente, pois na última delas eu tinha quinze ,lembra,
para ser lida aos dezoito.
Eu ainda era uma menina que sonhava, escrevia poesia, quase todos os dias,
isso até meados dos 25. Mas as inspirações eram como chuvas no inverno, ou
seja, só quando havia algo muito importante para ser contado, e sim, tinha
muitas coisas para serem ditas, mas viviam presas, entre entranhas de dores, e dissabores.
Acredite, viajei, fiquei 16 dias junto da minha mãe, e nenhum poema brotou!
Isso sim foi muito triste.
De lá para cá, muitas coisas ocorreram. 2012, se dúvida, foi um ano que
aprendi a me AMAR, mandando muita coisa
fora, mesmo querendo acreditar, que tudo que fiz, foi por um respeito que eu
tinha por uma pessoa. Mas depois de me aceitar, as coisas, mudaram. Pode ver, se não fosse por um ponto final, hoje viveria de reticências que nem sei se
merecem ser chamadas de reticências.
E desde então, um sorriso-cúmplice vive em mim, alguém que não julga o que penso
nem o modo de agir ou vestir, aquele que tem sonhos juntos, não individuais, e
que a cada conquista, compartilha, acreditando no que é Nosso. Sim, Leitor, é o
meu Dragão.
Acredito, que no ano que vem teremos novidades, realizações, mais
respeito e respiros poéticos.
Saudações,
terráqueos.
Abraços fraternos,
Historiadora.
terça-feira, dezembro 17, 2013
sexta-feira, outubro 18, 2013
Raízes e Cores
De Primavera ao Inverno
Do Calor a Neve
Do Menino ao Velho
O Sonho virá Presente
Esquece o Passado
E semeia o Futuro
Do Vermelho ao Branco
Da Alma que busca Paz
Do beijo de inicio
Ao suspiro na despedida
Lágrimas são como poesia
Para alguns no amanhecer do Dia
Para outros no calor da alegria
Amanhece sorrindo
Flor, com ternura.
Do Calor a Neve
Do Menino ao Velho
O Sonho virá Presente
Esquece o Passado
E semeia o Futuro
Do Vermelho ao Branco
Da Alma que busca Paz
Do beijo de inicio
Ao suspiro na despedida
Lágrimas são como poesia
Para alguns no amanhecer do Dia
Para outros no calor da alegria
Amanhece sorrindo
Flor, com ternura.
terça-feira, agosto 20, 2013
Dia Iluminado
segunda-feira, junho 17, 2013
Luto
quinta-feira, junho 13, 2013
Aumento da Passagem: Minha visão dos fatos(31/05)
Em 2011, escrevi um "post" sobre a violência sofrida pelo Vinicius
na Manifestação Contra o Aumento, que naquela época era de 3,00 reais.
Hoje escrevo o que passei, 2 dias antes, do Aumento 2013- de R$3,00 para R$3,20, e a integração de R$ 4, 65 para R$5,00.
Estava indo ao médico, que fica no Sumaré, peguei então o Jardim Bonfiglioli, no ponto de casa, e por conta, da emenda de feriado (30-31/05), a Região do Brás estava lotada, e sabia que chegaria atrasada na consulta. Na altura da Santa Ifigênia, entra um rapaz, com o uniforme do São Paulo, com um ar, de "malandro", na hora me corrigi e pensei: "olha o preconceito" e deixei quieto, um ponto depois, ele começou a esmurrar e chutar o meu banco, ao olhar para trás, ele começou me encarar, nem liguei.
Quando se aproximava da Praça da Republica, mandei a mensagem ao médico, que estava próxima a Região, ao enviar, o assaltante, puxou uma arma, sim pelo peso, sei a diferença entre um brinquedo e uma pistola, com a outra mão arrancou o celular (um Nokia 2010, meia boca, todo quebrado) e soltou: "Perdeu". Estava sentada em frente ao Cobrador, não no fundão como qualquer um pensaria.
Ao lado, fica um posto policial, o qual havia apenas um policial, que demorou 2 minutos para chamar uma viatura que obtivesse meu depoimento (acredito que o assaltante já estivesse na Cracolândia, naquela hora), a viatura demorou 4 minutos para chegar, e comecei a passar mal, meus lábios, mãos e pernas formigavam muito. Além de tomar meu depoimento, nenhum momento, resolveram me acolher. Liguei para minha família de um orelhão ali do lado, acreditando que a viatura já tivesse saído, ela demorou mais dez minutos para sair (do jeito que o assaltante correu, ele já estava no Japão essa hora).
Voltei sozinha de metrô naquela tarde, ninguém me acompanhou ninguém quis saber se eu iria ter um pire-paque.
Fiz B.O, bloqueei o número, liguei para a SPTRANS (empresa da Prefeitura que cuida dos Ônibus), e descobri que TODOS OS ÔNIBUS DE SÃO PAULO, são terceirizados. Na segunda-feira, liguei para famosa TRANSPASS, que cobre 60% da frota do Município, que me alegou: NÃO HÁ CÂMERAS QUE GRAVAM NO VEICULOS. Eu poderia ter morrido alguém se importa?
Fiquei uma semana em casa, sem sair SOZINHA.
Agora, você meu/ minha amigo/a, que pega ônibus todo santo dia, apertado numa lata de sardinha e paga R$3,20, acredite, isso não cobre nem o buraquinho dos teus poros, você pode morrer, que ninguém vai ver o rosto do meliante. E a policia? Só vai correr atrás de você, fiel manifestante, por que do traficante ou do assaltante, ela tem medo, tá?
Hoje escrevo o que passei, 2 dias antes, do Aumento 2013- de R$3,00 para R$3,20, e a integração de R$ 4, 65 para R$5,00.
Estava indo ao médico, que fica no Sumaré, peguei então o Jardim Bonfiglioli, no ponto de casa, e por conta, da emenda de feriado (30-31/05), a Região do Brás estava lotada, e sabia que chegaria atrasada na consulta. Na altura da Santa Ifigênia, entra um rapaz, com o uniforme do São Paulo, com um ar, de "malandro", na hora me corrigi e pensei: "olha o preconceito" e deixei quieto, um ponto depois, ele começou a esmurrar e chutar o meu banco, ao olhar para trás, ele começou me encarar, nem liguei.
Quando se aproximava da Praça da Republica, mandei a mensagem ao médico, que estava próxima a Região, ao enviar, o assaltante, puxou uma arma, sim pelo peso, sei a diferença entre um brinquedo e uma pistola, com a outra mão arrancou o celular (um Nokia 2010, meia boca, todo quebrado) e soltou: "Perdeu". Estava sentada em frente ao Cobrador, não no fundão como qualquer um pensaria.
Ao lado, fica um posto policial, o qual havia apenas um policial, que demorou 2 minutos para chamar uma viatura que obtivesse meu depoimento (acredito que o assaltante já estivesse na Cracolândia, naquela hora), a viatura demorou 4 minutos para chegar, e comecei a passar mal, meus lábios, mãos e pernas formigavam muito. Além de tomar meu depoimento, nenhum momento, resolveram me acolher. Liguei para minha família de um orelhão ali do lado, acreditando que a viatura já tivesse saído, ela demorou mais dez minutos para sair (do jeito que o assaltante correu, ele já estava no Japão essa hora).
Voltei sozinha de metrô naquela tarde, ninguém me acompanhou ninguém quis saber se eu iria ter um pire-paque.
Fiz B.O, bloqueei o número, liguei para a SPTRANS (empresa da Prefeitura que cuida dos Ônibus), e descobri que TODOS OS ÔNIBUS DE SÃO PAULO, são terceirizados. Na segunda-feira, liguei para famosa TRANSPASS, que cobre 60% da frota do Município, que me alegou: NÃO HÁ CÂMERAS QUE GRAVAM NO VEICULOS. Eu poderia ter morrido alguém se importa?
Fiquei uma semana em casa, sem sair SOZINHA.
Agora, você meu/ minha amigo/a, que pega ônibus todo santo dia, apertado numa lata de sardinha e paga R$3,20, acredite, isso não cobre nem o buraquinho dos teus poros, você pode morrer, que ninguém vai ver o rosto do meliante. E a policia? Só vai correr atrás de você, fiel manifestante, por que do traficante ou do assaltante, ela tem medo, tá?
quarta-feira, junho 12, 2013
Sabores
segunda-feira, março 11, 2013
Ninho de Amor
Dois pássaros
Juntos
Amam-se
docemente
Recebendo raios do
Sol
São aceitos pela
natureza
Assim como a
natureza
Aceita esse amor
pueril.
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